domingo, 20 de maio de 2012

TRABALHADORES DAS FINANÇAS CONTRA O IMI



Trabalhadores do Fisco dizem que há cada vez mais contribuintes sem dinheiro para pagar o IMI da casa em que vivem. A proposta é hoje entregue no Parlamento.

Depois de em Abril ter visto muitas famílias a invocarem dificuldades financeiras para não pagarem o IMI, e antecipando o forte agravamento deste imposto em 2013, o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) fez chegar um pedido de audiência à Assembleia da República para discutir a questão. O objectivo é convencer os partidos para que aprovem legislação que evite a penhora das casas de quem deixou de ter dinheiro para suportar este imposto.


Fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=557795&pn=1

A.Magalhães Pinto, jurista e fiscalista, no ano de 2000, no congresso da APAE , na sua comunicação alertava para a falácia de que se revestia o novo código de avaliação, que então se perspectivava em projecto lei. Por por diversas razões, mas sublinhava o facto de, a essa reavaliação não corresponder nenhuma contrapartida nova a prestar pelo Estado, e ainda ironizava com os montantes previstos pela nova arrecadação que estimava passarem dos então, em média cobrados, sessenta e quatro milhões de contos, para quase cento e noventa milhões de contos. A
 números de hoje novecentos e cinquenta milhões de euros. Números redondos mil milhões de euros. E acrescentava: um número não diz nada. Para se ter a noção do dinheiro, será preciso dizer que se “começasse a rasgar notas de conto à razão de uma por minuto, sem comer, sem dormir, sem ter fins-de-semana e sem sequer ir à casa de banho, gastaria cerca de duzentos e trinta e oito anos para as rasgar todas”. E rematava, o Estado consegue rasga-las muito mais depressa.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Grato pela sua participação.