quinta-feira, 12 de julho de 2012

NOVA NORMATIVA NA AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA


Caríssimos colegas, o que é que pensam disto?

1., “… pode-se concluir que a inferência espacial permite encontrar valores mais justos para os imóveis, evitando, desta forma, efeitos danosos para os consumidores e para a administração municipal. Além disto esta metodologia permite a avaliação individualizada de todos os imóveis da cidade, a partir do conhecimento das suas coordenadas geográficas, e não apenas a demonstração de valores genéricos, como ocorre na elaboração tradicional da Planta Genérica de Valores. A partir do mapa de distribuição espacial de valores, pode-se identificar com facilidade as zonas infra ou supra valorizadas de uma cidade, isto é beneficiadas ou prejudicadas fiscalmente, o que pode resultar em maior arrecadação de impostos e bem-estar social. A Planta Espacial de Valores pode ajudar ainda aos diversos órgãos governamentais e não-governamentais ligados ao planeamento e desenvolvimento urbano, uma vez que através dos mapas de isovalores podem-se identificar os pólos de atracção e repulsão de determinadas classes sociais, como também definir as regiões em ascendência ou decadência da cidade.
Durante o tratamento dos dados pode-se observar a superioridade do Modelo Espacial sobre o modelo tradicional de avaliação, quando se observou que a consideração da variável regionalizada, que capta os efeitos microlocalizativos, gerou uma redução na soma dos quadrados dos resíduos de 282,59 (Modelo Tradicional) para 89,11 (Modelo Espacial), o que alterou o poder de explicação de 56% no Modelo Tradicional para 86% no Modelo Espacial.
As técnicas de estimação espacial utilizadas para avaliação de terrenos devem ser aplicadas para as demais tipologias de imóveis, de forma estimar o valor de todo o património imobiliário da cidade.”
XXII CONGRESSO PANAMERICANO DE AVALIAÇÕES, em 2007

2. Em Portugal, há já bastante C.Municipais com SIG´s – na maioria das situações bastará um upgrade em análise estatística – Baixo investimento.

3. Elaboração de um modelo de avaliação em massa que permita o traçado de isolinhas de Valor da Localização. Actual razão para todas  as inseguranças do avaliador, margens de subjectividade e erros de avaliação.

4.Mobilização de técnico municipal em permanente actualização e manutenção do sistema. – reduzidos recursos de manutenção e actualização.

5.Nova regulamentação da actividade de avaliação imobiliária, publicidade das cartas de isovalores da localização com consagração de métodos estatísticos  e novas obrigações do avaliador na caracterização da qualidade física e técnica das contruções, com apoio a grelhas de tipo SEL e/ou QUALITEL.

6. Extinção dos Peritos de Finanças.Controlo da evolução do mercado e preços habitacionais feitos pelos Municípios, bem como a verificação do cumprimento das margens de erro nas novas avaliações – à semelhança do que se faz na ADENE .  – Preços de avaliações periciais determinados pelo mercado livre.


Gostava imenso de  saber a V/ opinião, sobre este hipotético cenário, ainda que seja uma opinião só a sentimento, é benvinda….p.f. participem acrescentado intervenções/respostas neste blogue.

Cumprimentos a todos.
PS: O Rigor Profissional do sistema de avaliações, nada tem haver com o imposto cobrado,…que no limite poderá ser  de taxa zero.

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