quarta-feira, 23 de maio de 2018

Envolvente e Mercado Imobiliário Regional Centro


Envolvente e Mercado Imobiliário Regional

Na Região Centro de acordo com o AHP Tourism Monitors, em Setembro de 2017 há a registar o crescimento muito expressivo da taxa de ocupação, em variação homóloga, nos destinos Oeste (mais 9,5 p.p.), Alentejo (mais 7,7 p.p.) e Leiria/Fátima/Templários (mais 6,9 p.p.). No mês em foco, a taxa de ocupação quarto subiu 2,2 p.p., em comparação com Setembro de 2016, atingindo os 88%. Por destinos turísticos, cabe ao Porto (93%), à Madeira e a Lisboa (92%) a maior taxa de ocupação. O ARR fixou-se nos 101 euros, representando mais 15% do que no período homólogo. Os destinos turísticos Lisboa (mais 27%), Leiria/Fátima/Templários (mais 17%) e Costa Azul (mais 16%) registaram os maiores crescimentos neste indicador.

O RevPAR registou igualmente um crescimento expressivo de 18%, face ao mesmo mês do ano anterior, fixando-se nos 89 euros, com os destinos turísticos Lisboa (124 euros), Algarve (99 euros) e Estoril (93 euros) a registarem os valores de RevPar mais elevados. Em termos de variação, os destinos Oeste (mais 29%), Leiria/Fátima/Templários (mais 28%) e Lisboa (mais 26%) foram os que mais cresceram no mês de Setembro de 2017. Em Setembro de 2017, a receita média por turista no hotel obteve um aumento de 13% face a 2016, fixando-se nos 144 euros. Na análise por destinos turísticos, Lisboa foi novamente o destino que mais cresceu, com mais 28% face a setembro de 2016, seguido de Leiria/Fátima/Templários com mais 23% e de Coimbra com mais 21%.

A Associação da Hotelaria de Portugal, afirma “em termos de taxa de ocupação, estamos a assistir a um grande crescimento de destinos ‘menos maduros’ como o Oeste, Alentejo ou Leiria/Fátima/Templários e que este mês registaram subidas entre os sete e os 10 p.p. e fecharam o mês a rondar os 80%. Destaque também para o ARR, cuja subida acompanhou a maior procura, em todos os destinos. De assinalar, neste indicador, o destino turístico Lisboa com um crescimento de 28%. No RevPar, as grandes subidas verificaram-se em todas as categorias de hotéis e em todos os destinos, com destaque para o Oeste (29%) e Leiria/Fátima/Templários (28%)”.

Por outro lado, vendem-se cada vez mais imóveis. Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) são esclarecedores: no terceiro trimestre de 2017, o preço das casas aumentou 10,4% face ao período homólogo, tendo sido transacionados 38.783 alojamentos, o valor mais elevado de que há registo na série (iniciada em 2009) – e mais 23% que no mesmo período do ano passado. Segundo o INE, esta subida homóloga de preços de 10,4%, a mais elevada desde 2009, “foi essencialmente determinada pelo comportamento do preço dos alojamentos existentes, que aumentaram 11,5% em termos homólogos”. “Os preços dos alojamentos novos também cresceram de forma significativa, aumentando 6,9% face ao terceiro trimestre do ano anterior”, conclui o INE. De referir que em termos trimestrais, ou seja, entre o segundo e terceiro trimestres de 2017, comprar casa ficou 3,5% mais caro, com os preços dos alojamentos existentes a aumentarem 4,1% e os dos novos 1,7%.



De acordo com os dados do INE, a Área Metropolitana de Lisboa (AML), o Norte e o Centro “registaram máximos no número de vendas, reunindo as duas primeiras regiões cerca de 64% do total das transações realizadas no terceiro trimestre de 2017”. A região Centro superou pela primeira vez a fasquia das 7.000 transações. No caso da AML ultrapassaram-se, pelo segundo trimestre consecutivo, as 13.000 vendas (34% do total a nível nacional).

Tendências
Segundo os dados mais recentes do INE (Instituto Nacional de Estatística), a região do Centro de Portugal foi a que mais cresceu em todo o país na procura turística durante outubro, tendo sido registado um aumento de 20,4% no total de dormidas em hotelaria, em comparação com o mesmo mês de 2016. No próximo ano espera-se o nascimento de nove hotéis no Centro de Portugal.

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