sexta-feira, 17 de maio de 2013

METODOLOGIAS CLÁSSICAS E METODOLOGIA CIENTIFÍCA DE AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA

LIVRO _1

A Avaliação Patrimonial Imobiliária urbana e rústica, teve um progresso         significativo na última Década, em todo o  mundo Anglo-Saxónico e até no Brasil,                sendo mesmo considerada uma especialização em Engenharia de Avaliações,            principalmente pela Introdução da Metodologia Científica, como suporte aos métodos  técnicos até então utilizados.


Embora exista alguma literatura nacional sobre avaliações, que trata do assunto na perspectiva das metodologías tradicionais, não se dispõe em Portugal de nenhum livro que mostre os passos para a apliacação da Metodologia Científica na Engenharia de Avaliações.Este livro pretende dar uma visão geral sobre as Metodologias Tradicionais e sobre a Metodologia Cientifíca, ao mesmo tempo que através de dois casos de estudo e exemplo – Parque das Nações e Vila da Nazaré – faz a análise comparada dos resultados estimados pelo Método CIMI, com os estimados pela Metodologia Cientifíca

No CIMI desprezou-se a lei da oferta e da procura, característica mais básica de uma economia de mercado. O Decreto-Lei n.º 287/2003 na sua extensão confere ao Método CIMI um estatuto de rigor quase científico, porque regulamentarmente incontestável, carácter que claramente não tem, e importa em nossa opinião, denunciar e corrigir tal presunção.


NOTA: Aos  que pretendam adquirir qualquer dos livros, enviá-lo-emos por correio após boa cobrança por sistema Pay-Pal ou cartão de crédito.



LIVRO_2


Este livro pretende dar uma visão  sobre as mais modernas Metodologias Cientificas em uso e estudo em todo o mundo, através de uma aplicação e caso estudo para determinação do valor da localização, carta de isovalores e avaliação em massa.

A conjugação da metodologia de regressão espacial com a geoestatística dá lugar aos modelos já por alguns denominados de Modelos Geoespaciais. A superioridade destes modelos em relação aos estimados pela Econometria Tradicional, com simples regressão espacial, está comprovada neste trabalho, pelos critérios da IAAO (International Association of Assessing Officers) de estudos de rácios para avaliações em massa, numa aplicação a dados reais extraídos do mercado imobiliário.

O método adoptado mostrou que é possível a utilização de dados de mercado de todos os tipos de imóveis para determinar o valor da localização na avaliação em massa. Os factores de localização mostraram um efeito similar para todos os tipos de imóveis e a estimativa de valorização específica para cada tipo foi modelada por regressão. O resultado mostrou que é possível realizar avaliações em massa por métodos inferenciais com estimativas confiáveis e consistentes para todos os tipos de imóveis em simultâneo, inclusive para aqueles tipos que se encontram em número limitado ou muito dispersos numa determinada região, a partir de um número reduzido de variáveis, mas onde o conhecimento prévio do valor da localização é fundamental.

Neste trabalho a inferência será realizada pelo método da Krigagem, que leva em consideração tanto efeitos locais como efeitos globais para as estimativas finais, ou seja, é função dos dados e da covariância espacial. Para realização do estudo foi considerada toda a área urbana da Vila de Nazaré. Assim, com base numa amostra de 175 dados, desenvolvem-se procedimentos e metodologias de ajustamentos espaciais com a finalidade de identificar e mensurar padrões, estruturas e variabilidade espacial dos preços dos terrenos em toda região em estudo, com base em modelos de avaliações em massa.

terça-feira, 14 de maio de 2013

"CONSTRUTORES ACUSAM BANCOS DE AVALIAREM CASAS ABAIXO DO VALOR DO FISCO"


“É um abuso, uma injustiça”. É desta forma que o presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) classifica o facto de os bancos estarem a avaliar casas por um valor que “não chega a metade do valor patrimonial tributário”.
Os bancos estão a avaliar casas “em um quarto do valor normal de mercado” e que “não chega a metade do valor patrimonial tributário”, acusa o líder da CPCI, citado pelo “Diário de Notícias”. Em causa estão os imóveis que são dados como garantia de financiamentos bancários.

Reis Campos classifica esta actuação como sendo “um abuso, uma injustiça total”, até porque, defende, “há casos absolutamente escandalosos e quase criminosos”.

“É intolerável que um banco atribua a um imóvel um preço inferior em 75% ao que definiu há apenas três anos”, critica o representante das construtoras. São “práticas lesivas” que “estão a colocar em prática a sobrevivência de muitas empresas”, denuncia Reis Costa.

Não deveria o título ser «Construtores acusam fisco de avaliarem casas acima do valor da Banca»?

sexta-feira, 10 de maio de 2013

ANÁLISE COMPARATIVA DO ERRO NO CIMI / MÉTODO CIENTIFÍCO

No Quadro 7.5 apresenta-se um resumo comparativo das avaliações patrimoniais resultantes da aplicação do Método Cientifico, com as avaliações patrimoniais resultantes da aplicação do Método CIMI, para o mercado  da Vila da Nazaré.


Este resumo comparativo é feito  sobre todos os 27 apartamentos que constituem a amostra sobre a qual se aplicou o sistema desenvolvido, sendo um número estatisticamente suficiente para a caracterização do erro de cada um dos dois métodos usados.

O Quadro 7.5 apresenta uma relação dos  apartamentos com os seguintes itens e significado:

Mercado (em €) – é o valor pelo qual o imóvel foi transaccionado.

85% Mercado (em €) – é a cotação que a D.G.C.I. pretende atingir com a aplicação do novo método. Explicando-se a pretensa redução pela conveniência de precaver a hipótese de valorações especulativas promovidas pelos próprios serviços de avaliação da D.G.C.I.

Sistema (em €) – é a estimativa de valor  para o imóvel pela aplicação do método cientifico.

% Erro (SISTEMA) – é a percentagem de erro sobre o valor de mercado, resultante da estimativa de valor para o imóvel pelo sistema desenvolvido.

CIMI (€)  – é a estimativa de valor  para o imóvel pela aplicação do Método CIMI.

% Erro (CIMI) –  é a percentagem de erro sobre  85% do valor de mercado, resultante da estimativa de valor para o imóvel pelo Método CIMI.

Nota:
No Quadro 7.5 a descrição “O mesmo imóvel do outro lado da rua”, é uma curiosidade que pretende mostrar a diferença de cotação em zonas limites e contíguas do zonamento.



No Quadro 8.5 apresentam-se  os valores auxiliares à determinação das medidas de tendência central e medidas de dispersão do erro característico, do sistema desenvolvido para a Vila de Nazaré.

Na sequência, determinou-se  os limites superior e inferior do erro médio para um intervalo com um nível de confiança de 80%.

Atendendo-se a que a amostra é reduzida a 27 dados adoptaram-se os parâmetros característicos da distribuição tipo “t” de “Student” , constatando-se não haver necessidade de qualquer saneamento de elementos da amostra face ao critério de Chauvenet.

Obtiveram-se os seguintes resultados para o Erro do Sistema Desenvolvido:



Média aritmética do Erro:   5,72 %        Desvio Padrão do Erro: 4,04 %

Nível de confiança desejado :80% . Percentil correspondente : 0,90

Da tabela de “t – Student “,  para 26 graus de liberdade e um t = 0,90 obtém-se um tc = 1,32
 Limites de confiança do Erro    
Limite superior do Erro: Ls = 5,72 % + 1,04 %  =  6,76 %                 
Limite inferior do Erro:Li = 5,72 % - 1,04 %  =  4,68 %                 
Assim, o valor do Erro do Sistema Desenvolvido para a Vila de Nazaré com um nível de confiança de 80% será de  5,72 % ±1.04% .

O coeficiente de variação da amostragem é:              
Cv = S / X  =  0,706



No Quadro 9.5 apresenta-se  os valores auxiliares à determinação das medidas de tendência central e medidas de dispersão do erro característico do Método CIMI para a Vila de Nazaré.

Na sequência, determinou-se  os limites superior e inferior do erro médio para um intervalo com um nível de confiança de 80%.

Atendendo-se a que a amostra é reduzida a 27 dados adoptaram-se os parâmetros característicos da distribuição tipo “t” de “Student”, constatando-se não haver necessidade de qualquer saneamento de elementos da amostra face ao critério de Chauvenet.

Obtiveram-se os seguintes resultados para o Erro do Método CIMI :

Média aritmética do Erro:19,48 %
Desvio Padrão do Erro:13,32 %
Nível de confiança desejado :80% . Percentil correspondente : 0,90

Da tabela de “t – Student “, para 26 graus de liberdade e um t = 0,90 obtém-se um tc = 1,32

Limites de confiança do Erro
Limite superior do Erro: Ls = 19,58 % + 3,45 %  =  23,03 %                 
Limite inferior do Erro: Li = 19,58 % - 3,45 %  =  16,13 %                 
Assim, o valor do Erro do Método CIMI para a Vila de Nazaré com um nível de confiança de 80% será de  19,58 % ± 3,45% .

O coeficiente de variação da amostragem é:              _
Cv = S / X  =  10,04


Análise Comparativa do Erro – Vila de Nazaré

O erro do Método CIMI face à Metodologia usada no Sistema Desenvolvido, pode no caso do mercado de apartamentos na Vila de Nazaré ser sintetizado pelas medidas de tendência e dispersão resumidas no Quadro.
Observe-se que a caracterização do erro do Método CIMI é feita em relação a 85% do valor de mercado, caso a consideração fosse sobre o valor de mercado pode-se presumir, grosso modo, que os parâmetros do erro característico seriam  ainda 15% maiores.