Nos últimos anos, o crescente uso de Sistemas de
Informações Geográficas (SIG) no gerenciamento das informações cadastrais
municipais tem possibilitado a utilização de ferramentas de análise espacial e
de técnicas geoestatísticas que os SIG disponibilizam.
Estas ferramentas,
até agora escassamente utilizadas na área de avaliação imobiliária e na
elaboração das Plantas de Valores Genéricos, podem contribuir grandemente na
qualidade dos resultados alcançados, atingindo de forma mais adequada algumas
das metas almejadas pelas administrações municipais, de administrar e gerir as receitas
tributárias garantindo uma maior justiça e equidade fiscal (Liporoni, 2003).
A nível nacional e internacional, existe uma tendência
crescente em relação ao uso das capacidades de análise dos SIG na consideração
de fenómenos espaciais de todo o tipo.
Internacionalmente, inclusive na área de
avaliação imobiliária, como mostram os trabalhos de Rodriguez et al. (1995), Bible e Hsieh
(1996), Clapp et al. (1997), Can (1998), Thrall (1998), Anselin (1998a),
Gonzalez (2000), Rivero e Velazquez (2002), McCluskey et al. (2002), Caballer et al. (2002), Silva et al.
(2004), Michael (2004). Os SIG permitem realizar diversas análises
exploratórias dos dados, descobrindo padrões espaciais, possíveis agrupamentos,
regiões homogéneas, pontos atípicos e, no apoio à modelagem, permitem construir
variáveis geograficamente definidas por meio de operações, como medição de
distância a pólos de valorização, criação de regiões espacialmente definidas,
entre outras variáveis que podem ser integradas nos modelos de inferência
estatística.
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