O Bem não se identifica com o Dever. O verdadeiro ofício da razão - disse Descartes - é examinar o justo valor de todos os bens.
"O mercado imobiliário português
está a atravessar uma das piores fases de sempre. De acordo com um estudo
divulgado hoje pela consultora imobiliária Cushman & Wakefield, todos os
segmentos do mercado "estão parados".
De acordo com a responsável da
área de estudos de mercado da Cuhsman, Marta Costa, "praticamente não há
investimento" em ativos imobiliários. No primeiro semestre deste ano
apenas foram movimentados 116 milhões de euros, incluindo habitação, menos 37%
que no mesmo período do ano passado e "um dos valores mais baixos dos
últimos 15 anos".
Já nos centros comerciais, dos
três que estavam previstos apenas abriu um e nos escritórios, realizaram-se
"muito poucos negócios e principalmente renegociações com as rendas a
serem revistas em baixa", acrescentou Marta Costa.
Além disso, adiantou ainda a
mesma responsável, não há projetos novos a entrar no mercado, apenas
remodelações, até porque a taxa de desocupação é já de 12,5%, a mais alta
alguma vez registada, pode ler-se no estudo da Cushman.
As zonas de Miraflores e Algés
são onde há agora a maior taxa de desocupação, com cerca de 200 mil m2 de
escritórios à espera de inquilinos, ou seja, mais de 35% do total desocupado na
Grande Lisboa.
Na hotelaria e turismo, "o
que se vê são grupos hoteleiros a cair, como é o caso do grupo CS ou do Parque
Alqueva", reparou ainda Marta Costa, acrescentando que, no primeiro
semestre, se registou uma quebra muito grande nos proveitos dos hotéis para
valores iguais a 2009 e 2010, que foram dos piores ano para o sector em
Portugal."
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