JLL: Mercado imobiliario português é considerado “transparente”
Portugal mantém-se na categoria de “transparente” no Global Real Estate
Transparency Index de 2012, elaborado bienalmente pela Jones Lang LaSalle
(JLL).
Portugal classifica-se na 28.ª posição deste índice que avalia a
transparência de 97 mercados imobiliários de todo o mundo, e que revela que “os
mercados imobiliários em recuperação deram um ânimo renovado à evolução em
termos de transparência”, após a consultora ter registado “um abrandamento no
progresso deste indicador durante a crise financeira em 2008 e 2009”.
“Cerca de 90% dos mercados registaram avanços na transparência do sector
imobiliário durante os últimos dois anos, impulsionados pela evolução nos dados
referentes aos market fundamentals e às medidas de performance, combinados com
uma melhor governança de veículos cotados”, explica o comunicado de imprensa da
consultora imobiliária.
A JLL afirna ainda que, “tal como os restantes países que se encontram no
centro da crise da Zona Euro”, referindo-se a Grécia, Espanha e Irlanda,
Portugal “lutou para manter o ritmo de evolução da transparência do mercado
imobiliário nivelado com a edição anterior”.
Contudo, o relatório da LaSalle frisa que Portugal também “recuou em
alguns componentes de transparência”, citando, como exemplo, o facto de o
Índice FTSE EPRA/NAREIT ter deixado de estar activo.
“É reconfortante notar que, apesar das dificuldades que o mercado
imobiliário português está a enfrentar, conseguimos manter um nível de
transparência cada vez mais alto. Isto reflecte o profissionalismo crescente
deste sector e ajuda a dar confiança aos investidores sobre os novos
investidores internacionais que estão a analisar o nosso país”, explicou Pedro
Lancastre, director-geral da JLL Portugal.
O relatório direcciona ainda uma nota importante para Angola, que entra
pela primeira vez no índice, para a 95.ª posição, classificando-se como
“opaco”. Os Estados Unidos classificaram-se como o mercado imobiliário mais
transparente do mundo em 2012, seguido pelo Reino Unido e pela Austrália.
Holanda, Nova Zelândia, Canadá, França, Finlândia, Suécia e Suíça entra na
categoria de “elevada transparência”.
Fonte: Construir
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