Caríssimos colegas, o que é que pensam disto?
1., “… pode-se concluir que a inferência espacial permite encontrar
valores mais justos para os imóveis, evitando, desta forma, efeitos danosos
para os consumidores e para a administração municipal. Além disto esta
metodologia permite a avaliação individualizada de todos os imóveis da cidade,
a partir do conhecimento das suas coordenadas geográficas, e não apenas a
demonstração de valores genéricos, como ocorre na elaboração tradicional da
Planta Genérica de Valores. A partir do mapa de distribuição espacial de
valores, pode-se identificar com facilidade as zonas infra ou supra valorizadas
de uma cidade, isto é beneficiadas ou prejudicadas fiscalmente, o que pode
resultar em maior arrecadação de impostos e bem-estar social. A Planta Espacial
de Valores pode ajudar ainda aos diversos órgãos governamentais e
não-governamentais ligados ao planeamento e desenvolvimento urbano, uma vez que
através dos mapas de isovalores podem-se identificar os pólos de atracção e
repulsão de determinadas classes sociais, como também definir as regiões em
ascendência ou decadência da cidade.
Durante o tratamento dos dados pode-se observar a superioridade do Modelo
Espacial sobre o modelo tradicional de avaliação, quando se observou que a
consideração da variável regionalizada, que capta os efeitos
microlocalizativos, gerou uma redução na soma dos quadrados dos resíduos de
282,59 (Modelo Tradicional) para 89,11 (Modelo Espacial), o que alterou o poder
de explicação de 56% no Modelo Tradicional para 86% no Modelo Espacial.
As técnicas de estimação espacial utilizadas para avaliação de terrenos
devem ser aplicadas para as demais tipologias de imóveis, de forma estimar o
valor de todo o património imobiliário da cidade.”
XXII CONGRESSO PANAMERICANO DE AVALIAÇÕES, em 2007
XXII CONGRESSO PANAMERICANO DE AVALIAÇÕES, em 2007
2. Em Portugal, há já bastante C.Municipais com SIG´s – na maioria das
situações bastará um upgrade em análise estatística – Baixo investimento.
3. Elaboração de um modelo de avaliação em massa que permita o traçado de
isolinhas de Valor da Localização. Actual razão para todas as inseguranças do avaliador, margens de
subjectividade e erros de avaliação.
4.Mobilização de técnico municipal em permanente actualização e
manutenção do sistema. – reduzidos recursos de manutenção e actualização.
5.Nova regulamentação da actividade de avaliação imobiliária, publicidade
das cartas de isovalores da localização com consagração de métodos estatísticos
e novas obrigações do avaliador na
caracterização da qualidade física e técnica das contruções, com apoio a grelhas
de tipo SEL e/ou QUALITEL.
6. Extinção dos Peritos de Finanças.Controlo da evolução do mercado e
preços habitacionais feitos pelos Municípios, bem como a verificação do
cumprimento das margens de erro nas novas avaliações – à semelhança do que se
faz na ADENE . – Preços de avaliações
periciais determinados pelo mercado livre.
Gostava imenso de saber a V/ opinião, sobre este hipotético cenário, ainda que seja
uma opinião só a sentimento, é benvinda….p.f. participem acrescentado intervenções/respostas neste blogue.
Cumprimentos a todos.
PS: O Rigor Profissional do sistema de avaliações, nada tem haver com o imposto cobrado,…que no limite poderá ser de taxa zero.
PS: O Rigor Profissional do sistema de avaliações, nada tem haver com o imposto cobrado,…que no limite poderá ser de taxa zero.
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