O investimento imobiliário distingue-se dos outros
tipos de activos, existentes no mercado, por diversas razões, designadamente,
pela elevada durabilidade, pela fixidez espacial, pela heterogeneidade, pelo
elevado custo unitário, pela indivisibilidade, pela reduzida liquidez, pelos
elevados custos de transacção, pela morosidade de produção de imóveis e pela
necessidade de gestão de propriedade (Montezuma, 2007).
Em Portugal, o
investimento imobiliário pode ser realizado de três formas: i) directamente em
terrenos e edifícios; ii) indirectamente através de fundos de investimento
imobiliário; iii) e também indirectamente investindo em acções de sociedades
imobiliárias.
O investimento directo poderá ser subdividido em investimento de
rendimento e investimento de serviço próprio, que como facilmente se depreende,
tem como finalidade a ocupação pela entidade proprietária. Historicamente, as
principais razões que têm motivado o investimento no imobiliário são: a
diversificação da carteira de investimentos; os rendimentos constantes ao longo
do tempo e a protecção contra a inflação.
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