sexta-feira, 25 de maio de 2012

QUEBRA DE 4% NO MERCADO IMOBILIÁRIO NACIONAL






.O mercado imobiliário em 2011 teve uma quebra estimada de 400 pontos base face a 2010, situando-se nos 0,46%, face aos 4,26% conseguidos em 2010”. 


Estes são dados do índice Investment Property Databank (IPD) – um índice que analisa o retorno do investimento institucional directo em activos imobiliários, assumindo-se como uma ferramenta de benchmarking ao nível dos principais mercados mundiais, “cujo portfólio se estima representar cerca de 65% do mercado de investimento imobiliário nacional”.


A Cushman & Wakefield (C&W) produz o Business Briefing – Análise IPD 2011, que por sua  vez analisa os resultados deste índice em 2011 à luz da actual conjuntura económica e do enquadramento do mercado imobiliário, concluindo sobre o comportamento do sector em 2011 e traçando expectativas sobre a sua evolução futura.


De acordo com uma nota de imprensa da consultora “o sector de retalho protagonizou o pior resultado do ano, sendo o único com retorno global negativo, (-1,62%), quando em 2010 teve uma rentabilidade próxima dos 4%”.

Quanto aos activos de escritórios no portfólio IPD, “foram os segundos mais afeCtados em termos de desempenho, registando um retorno total de 2,38%, face aos cerca de 3,5% conseguidos em 2010”.

Já o sector industrial “teve um desempenho semelhante ao verificado para o sector de escritórios, atingindo um retorno total de 2,31%, mas registou a segunda maior quebra do portfólio, comparando com uma rentabilidade em 2010 de 6,2%”.

A categoria de “outros activos”, que engloba os imóveis residenciais do portfólio, e de outros sectores como a hotelaria, parques de estacionamento ou equipamentos, “teve o desempenho mais favorável de todo o portfólio, com um retorno total de 3,71%, representando ainda assim uma quebra face a 2010, ano em que registou uma performance positiva de 5,48%”.



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